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Cláudia Piton e o Acarajé 

Acarajé
substantivo masculino
cul BA bolinho de feijão fradinho descascado, moído, temperado com sal e cebola ralada, muito bem batido antes de ser frito no azeite de dendê, e servido com molho de pimenta-malagueta, camarões secos, vatapá, tomate e pimentão; acará.


Entrevista na "Manhã da Globo" - RJ - Programa Roberto Canazio

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Explore Niteroi - Publicado em 16 de Março de 2017
Presta uma homenagem à mulheres que marcam a nossa cidade de alguma forma. Nesse primeiro vídeo teremos um pouco da história de Cláudia Piton  "A Baiana do Acarajé"
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Explore Niteroi - Publicado em 16 de Março de 2017
Presta uma homenagem à mulheres que marcam a nossa cidade de alguma forma. Nesse primeiro vídeo teremos um pouco da história de Cláudia Piton  "A Baiana do Acarajé".
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Acarajé sua História e Origem

O acarajé é uma especialidade gastronômica das culinárias africana e afro-brasileira. Trata-se de um bolinho feito de massa de feijão-fradinho, cebola e sal, e frito em azeite de dendê. No continente africano é conhecido como akara, e especificamente no norte da Nigéria é também chamado de kosai. No Gana, por sua vez, a iguaria é mais conhecida como koose.

Na África Ocidental, onde constitui uma comida de rua muito comum, é servido com pimenta em pó ou molho de tomate picante. Já no Brasil, especialmente da Bahia, é servido com pimenta, camarão seco, caruru e vatapá (também uma iguaria africana), sendo relativamente comum a adição de vinagrete, ou ainda de maionese. O acarajé faz parte do café da manhã nigeriano.

O acarajé dos Iorubás da África Ocidental (Togo, Benim, Nigéria, Camarões), que corresponde à iguaria consumida no Brasil, é semelhante ao falafel árabe do Oriente Médio. Os árabes levaram essa iguaria para a África em diversas incursões entre os séculos VII e XIX. As favas secas e grão de bico do falafel foram substituídos pelo feijão-fradinho na África.

Durante o comércio atlântico de escravos, o acarajé foi trazido ao Brasil pelas pessoas escravizadas. Manuel Querino, em descrição etnográfica do acarajé no livro "A arte culinária na Bahia" (1916), conta que "no início o feijão-fradinho era ralado na pedra, de 50 centímetros de comprimento por 23 de largura, tendo cerca de 10 centímetros de altura. A face plana, em vez de lisa, era ligeiramente picada por canteiro, de modo a torná-la porosa ou crespa. Um rolo de forma cilíndrica, impelido para frente e para trás, sobre a pedra, na atitude de quem mói, triturava facilmente o milho, o feijão, o arroz".


Acarajé da Bahia

O acarajé também é um prato típico da culinária baiana e um dos principais produtos vendidos no "tabuleiro da baiana" (nome dado ao recipiente usado pela baiana do acarajé para expor os alimentos), que são mais carregados no tempero e mais saborosos, diferentes de quando feitos para o orixá.

A forma de preparo do acarajé da baiana é praticamente a mesma em relação ao acarajé de orixá: a diferença está no modo de ser servido. Ele pode ser cortado ao meio e recheado com vatapá, caruru, camarão refogado e pimenta.

O acarajé tem similaridade com o abará, diferindo apenas na maneira de cozer. O acarajé é frito, ao passo que o abará é cozido no vapor.

Os ingredientes do acarajé são: meio quilograma de feijão-fradinho descascado e moído; 150 gramas de cebola ralada; uma colher de sobremesa de sal ou a gosto; e um litro de azeite de dendê para fritar. O recheio de camarão é feito com 2/3 xícara de azeite de dendê, 3 cebolas picadas, alho a gosto, 700 gramas de camarão defumado sem casca refogados por 10 a 15 minutos. É possível acrescentar caruru, vatapá e pasta de pimenta malagueta refogada no dendê.


Acarajé de Orixá

Acará, akará ou acarajé, comida ritual do candomblé. O acarajé, é uma comida ritual da orixá Iansã. Na África, na língua iorubá, é chamado de àkàrà, que significa "bola de fogo", enquanto que je possui o significado de "comer". "Acará" também é o nome de um pedaço de algodão embebido em azeite que era colocado em chamas e engolido pelos filhos de santo para estes provarem que estavam em transe, nos rituais de candomblé (daí, a expressão "bola de fogo").

O acarajé é um bolinho característico do candomblé. Sua origem é explicada por um mito sobre a relação de Xangô com suas esposas, Oxum e Iansã. O bolinho se tornou, assim, uma oferenda a esses orixás.

O acarajé é feito com feijão-fradinho, demolhado e moído para a obtenção de uma massa fina, à qual é acrescentada cebola ralada e um pouco de sal. O acarajé é frito em azeite de dendê.

O primeiro acarajé é oferecido a Exu. Os seguintes são ofertados aos orixás para os quais estão sendo feitos.

O acará oferecido ao orixá Iansã diante do seu Igba orixá é feito num tamanho de um prato de sobremesa na forma arredondada e ornado com nove ou sete camarões defumados, confirmando sua ligação com os odus odi e ossá no jogo do merindilogun (cercado de nove pequenos acarás, simbolizando mensan orum, nove planetas).

O acará de Xangô tem uma forma oval imitando o cágado, que é seu animal preferido, e cercado com seis ou doze pequenos acarás de igual formato, confirmando sua ligação com os odus Obará e êjilaxeborá.

Origem: wikipédia


Acarajé é nutritivo e traz benefícios à saúde, mas não exagere!

Apesar do alto valor calórico, o quitute baiano pode fazer parte da dieta. Porém, é preciso cuidado com as combinações

Muitas pessoas tem dúvidas a respeito dos benefícios que o acarajé proporciona. Para tirar esta dúvida e outras, o site G1 da Globo.com publicou uma matéria super bacana explicando o que esta comida típica nordestina permite à saúde das pessoas. Afinal de contas: Acarajé engorda ou não?

"Para a nutricionista do Hapvida em Salvador, Luciana Silva de Araújo, é possível comer acarajé sem descuidar do corpo e da saúde. “O bolinho leva ingredientes com alto valor nutritivo, como o feijão fradinho, rico em ferro, cálcio e potássio, e o azeite de dendê, que contém antioxidantes, como as vitaminas A e E, que evitam o envelhecimento precoce e combatem os radicais livres, causadores de lesões nas células”, afirma.

Como varia muito no tamanho e na quantidade de ingredientes no preparo, o valor nutritivo do acarajé é difícil de ser definido. Mas um estudo realizado pela Escola de Nutrição da Universidade Federal da Bahia (UFBA), no entanto, calcula que cada bolinho sem recheio em média tem 272 calorias. Com os acompanhamentos, a estimativa é de 323 calorias."

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